sábado, 30 de junho de 2012

[dêem vocês o título]!

E quando tens a sensação de que toda a vida deixaste apenas a vida passar. Pouco fizeste para teres o que queres porque te preocupas com o que a sociedade, essa ingrata que se diz tua amiga, diz ou pensa de ti. Ou, porque na verdade, não tens definição para o que queres.
Fazes o que é aparentemente correto, para puderes fugir de algo que não te agrada, para algo que momentaneamente te parece bem.
Quando parece que tens tudo e a tua sensação é de que não gostas de nada. Quando achas que apenas o que deixaste perder, seria o que te faria sorrir. Quando não consegues gostar de ninguém, quando alguém faz muito por ti. Quando o que te apetece esforçar pelos outros é o mesmo que nada. Quando achas e sentes que não aprendes, porque a tua vida é uma sequência exata dos mesmos erros. Quando vês, estás na praia e a maré não faz sentido e a falta de sentido, não te dá ideia para o título do post.
Quando te apetece apenas, a solidão. Flashback da vida que corre? Será isso, ou sol a mais?

quinta-feira, 28 de junho de 2012

o risco de arriscar, ou não

Acabei de me inscrever num curso de formação que me vai custar as estopinhas para tirar. Não que seja transcendente, (afinal a Engª Química Industrial já cá canta, e mais um monte de formações), mas porque, confesso, não me apetece lá muito estudar, muito menos à noite, deixando em casa a minha vida.
Mas é um esforço, quer monetário quer pessoal, que vou fazer. Neste momento, se já tivesse o curso, tinha mais possibilidades de resposta a anúncios, o que não significa trabalho ou emprego, eu sei. Daqui a uma ano, não sei como será.
Mas tenho de me agarrar à máxima "o saber não ocupa lugar" e aguardemos para ver se a minha situação laboral muda ou não, pelo menos com a tal formação.
Ninguém nos consegue prever o futuro. E arriscar pode ser perigoso, mas também pode ser proveitoso.
Vamos ver. 
Que eu arranje forças para levar o curso em frente; que o valor monetário que vou pagar não me/nos faça falta; que os meus aguentem a ajuda que têm de me dar e que no final, todos possamos ser felizes.
E é isto que por hoje me vai atormentando.

terça-feira, 26 de junho de 2012

quando começo a inventar

é o que dá!
Quem me manda guardar um resto de sangria da festa, dentro de uma garrafa de coca-cola, e sem lhe retirar   o rótulo?
Conclusão, bebi quase o copo todo de sangria de um trago.
Caramba. Mania das poupanças.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

41, pode ser um qualquer número. Ou não!

41 é um número como outro qualquer. Ou não, pois 41 é a idade que hoje faço. 41, é um acumular de recordações que fazem a minha vida
E lembro-me sempre de tanta coisa nestes dias. 
Lembro-me de quando dancei foclore na primária com um colega que rodava quase com os pés no ar agarrado ao meu braço; lembro-me muitas vezes da minha primeira professora de piano, que foi uma pessoa extraordinária e que me marcou (ela e o seu cão mini); lembro-me de quando fui ao jardim zoológico e não era nada do que é hoje em dia; lembro-me dos passeios de final de ano, a Évora e principalmente no final do 9º ano, a São Tiago de Compostela; lembro-me de subir ao monte de terra e cantar bem alto as músicas das Doce, com a minha companheira e amiga; lembro-me do primeiro dinheiro que ganhei. Era miúda e foi a cantar (não, não canto bem, mas fui no grupo e ganhei);lembro-me de ir visitar a minha mãe ao hospital e do seu roupão vermelho; lembro-me de ter atirado a soca ao ar, partido o vidro do refeitório e de o meu pai ter de ir à escola; lembro-me dos ralhetes que levava com tanta tropelia que fazia na escola - coitado do meu pai, passava a vida a ser chamado!-; lembro-me da primeira volta de mota que dei, à pendura e às escondidas; lembro-me de me fechar na despensa com a minha amiga e devorar-mos a caixa das bombocas sem que ninguém desse por ela (achávamos nós); lembro-me das obras em casa dos meus pais e termos cozinhar na sala; lembro-me do meu primeiro beijo; lembro-me do dia em que comecei a namorar com o meu namorado "à séria"; lembro-me de quando me casei; lembro-me de cada momento ao ter as minhas filhas; lembro-me das viagens que fiz; lembro-me das vezes que ria sem razão nenhuma; lembro-me dos falsos amigos que por mim passaram, marcaram e foram; lembro-me, lembro-me, lembro-me. Lembro-me de tanta coisa. Umas boas, outras menos boas e outras más.
Mas lembro-me. E não me quero esquecer. Pois cada lembrança destas fizeram parte de mim e construíram a minha vida ao longo destes 41 anos. 
E quero-me lembrar cada vez de mais coisas, boas e más. As más não se esquecem, podem apenas ficar guardadas, adormecidas. As boas fazem-nos andar para a frente e ter sempre um sorriso para dar.
E diz, quem me conhece, que sou uma pessoa alegre. E lembro-me muito disso quando estou menos contente.
Quando olho ao espelho, vejo 41 anos de vida. Rugas de expressão que tem cada uma um significado. Rugas que fazem a minha expressão, aquela que dou com todo o carinho a quem comigo caminha, ama e nunca me abandonou.
E hoje, dizerem-me "estás tão gira" faz-me sentir que cada ruga e cada lembrança valeram e valem a pena.
A vida é composta por lembranças. E nestes 41 anos tenho tantas que me deixam completa.
Adoro viver com cada um que comigo está.
Muito obrigada à vida.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Há pessoas que têm uma força de reinventarem a vida, que é uma coisa fabulosamente invejável.
Também eu tento. Ou penso, vezes sem conta em "estratégias" e modos diferentes de ir lidando com as minhas CC's. 
São duas, ambas com uma necessidade exagerada de atenção. Filhas de pais separados (que não se entendem). Crianças de guarda partilhada (bom e mau). Crianças sujeitas a "manobras de diversão" paternas que de certa forma, as afecta. E elas sabem-no e sentem-no. E não sabem, por vezes, como agir e reagir a tais exigências da vida. Nem elas, nem eu.
Mas seja como e o que for, este blog tem dicas super, super interessantes.
Quem já conhece, ótimo. Quem não conhece, tenha curiosidade.
Destaco principalmente o seguinte post. São muitos e muitos interessantes, pelo que tive de escolher um.


Do blog

Acho que vale a pena aprender ou pelo menos ver outras ideias interessantes, neste blog.

Parabéns à Mum's the boss, Magda, pelo excelente trabalho que tem feito.

Pensamentos

Nem sempre podemos impedir alguém de escolher o seu próprio caminho, mesmo sabendo que se pode magoar; o nosso dever é alertar. Se não resultar, só nos resta acolher e amparar no momento da dor. 
Isso é amor verdadeiro






E eu estou em crer que era menina para amparar e consolar alguém que, por certo e aos olhos da maioria, da minha parte não o merecia, se não apenas o silêncio e o ignorar. No fundo, seria fazer o que me fizeram. Mas conhecendo-me, sei que não iria resistir nem que fosse a mandar um mail ou sms com um "estou aqui se precisares"!
Eu sei,  sou uma parva.

domingo, 17 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

? Dúvida?!

Tenho uma dúvida, porque é que nós temos os grandes jogadores e a alemanha é que ganha?!
Será culpa do polvo?

quarta-feira, 6 de junho de 2012

St Peter, pls...




diz-me que domingo não chove.
Vou fazer a festa dos 8 anos da Consta e se chove não quero nem imaginar. Que faço eu com os putos?
A actividade é tão gira, mas têm de estar ao ar livre e por isso, tem de haver bom tempo.
Convém São Pedro, ok? Vá lá. Não custa nada.

Arborismo, é o que a moçada vai fazer. Sol, St. Peter, sol.

Ajuda lá a Consta a satisfazer o seu grande gosto.
Ela que apenas me pediu uma festinha aqui em casa e que quando soube o que tinha intenções de lhe oferecer, se agarrou a mim a dizer: "Mammy, muito obrigada. Eu só queria um lanche com os meus amigos, e tu vais dar-me uma festa muiiiito melhor".
Vá, São Pedro, vá lá. Não faças a criança ficar triste e sem prenda de anos. [sim, esta é a minha prenda de aniversário para ela. Não deu direito a mais - mentira, mas depois conto mais tarde... ;-)]

O problema, não é meu. É do pacote!

Não posso, ou não devo. Ou devo evitar, ou um milhão de outras coisas que devemos respeitar. Mas eu sou sempre a mesma coisa. Há coisas em mim que não mudam.
Ora vamos lá. 
Supostamente, deveria ter um lanche equilibrado e blá, blá, blá.
Bolachas com chá! Pensei eu. 
Mas bolachas com pouco doce, gorduras e blá, blá, blá.
Ora, blá, blá, blá, para aqui, blá, blá, blá, para ali, resolvi ir buscar este pacote, que estava imaculadamente fechado no armário, desde ontem em que foi transferido da prateleira do supermercado para casa. Um gap temporal enorme, como podem observar!
Ora vejam...


Bonito o pacote, não? Bolachinha saudável, não é? Sim, e com um chá, sem açúcar - blhack, detesto chá com açúcar, parece água melada. 
Problema. Há sempre um problema ou um mas ou algo para atrapalhar.
Não-consigo-parar-de-comer-o-raio-das-bolachas. Já juntei o lanche com o acepipe antes do jantar e etc e tal.
Sim, já fui ao armário guardar o pacote, mas ele é mágico e aparece ao meu lado de novo.
O problema, não é meu. É do pacote. 
Não concordam??

terça-feira, 5 de junho de 2012

As minhas costas não são do ferro

Já vos disse aqui que sofro das costas? Mais propriamente, da coluna. Algures não sei bem onde, mas que me dá um desconforto que não tem igual.
E este é também o porquê de eu detestar passar-a-ferro. Puff....
Como nos últimos tempos não tenho andado nas melhores condições, não físicas, mas psicológicas que me afectam a parte física; um empata o outro e o outro não tem aquela coragem para lutar contra e vai daí que, o cesto da roupa aumentou de uma maneira exponencial.
Ainda fui ver se por acaso tinha deixado, por lapso, o fertilizante da relva perto do cesto, mas não. De facto a roupinha era lavada mas passar tá quieto.
Claro, a bagunça e balburdia, está mesmo a ver-se.
Hoje pós ginástica cheguei a casa e pensei "arrumar ou passar-a-ferro??" [sim, quer uma quer outra nos últimos tempos andam mal, mal].
Olhei para os cestos, enchi o peito de ar e dei cabo da roupinha todinha com o ferro.
Já está!
Mas pelo meio, lá me lembrei de ir colocar mais roupa a lavar. Conclusão.... a roupa para passar ainda não acabou.
Buáááááá..... rsrsrsrsrs.... 
Acho que vou limpar a casa.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

R.I.R - Último dia

Ontem, domingo dia  3 Junho, fui ao último dia de Rock in Rio.
O cartaz do palco mundo de ontem, teve como cabeça de cartaz Bruce Springsteen & the E-Street Band.
Desde miúda que me lembro de gostar deste senhor, mesmo não sendo daquelas pessoas que sabem as letras todinhas de todos os álbuns. Não. Conheço o trabalho, tenho alguns álbuns (todos não dá, o senhor tem bués!) sei qualquer coisa da sua história, etc, etc, mas não sei mais que isso.
Já há, penso que, 20 anos, o tinha ido ver no estádio de Alvalade, porém sem a E-Street Band. Já há 19 anos tinha achado que o meu ídolo, é de facto um must.
Mas ontem, após aguentar tantas horas de pé, quando sentada, mal, pó, etc, etc... vejo o concerto de Bruce Springsteen, fiquei orgulhosa de mim mesma por gostar da música e deste senhora.
Tal como ele próprio disse no concerto "há coisas que ficam para sempre", este concerto vai ficar-me para sempre, por certo, na minha memória. Foi de facto um grande concerto, com uma entrega enorme de Bruce ao público e um carinho mútuo que se fazia sentir.
Muito bom.

domingo, 3 de junho de 2012

8, já foram 8!

Fez ontem 8 anos que nasceu a menina mais linda do meu universo. Cresceu sempre com aqueles caracóis lindos que lhe preenchiam o rosto sempre alegre e sorridente. Era uma bebé tão feliz como mexida. E era essa parte que me assustava e desorientava. As pessoas olhavam, comentavam, sentiam-se incomodadas. E eu, como sempre, insegura. Mas aquela alegria, sempre a sorrir daqueles olhos lindos, deixavam-me apaixonada, mesmo que não o expressa-se.
E ontem fizeste 8 anos de alegrias, sorrisos, inteligencia e grande companheirismo. Sei que, infelizmente, de algumas tristezas e dores, algumas lágrimas que não mereces.
Pelas minhas falhas como mãe quero-te pedir desculpa. mas pelo teu sorriso, abraço caloroso que transmite sempre o que a tua voz não diz. O teu olhar que me fala e transmite o que não verbalizas, quero agradecer-te e pedir a Deus que sempre nos ajude e ampare em cada segundo das nossas vidas.
E este foi o bolinho que consegui fazer e que foi comido no nosso almoço de família, mini, mas forte. Sim, a seguir tiveste de ir para o outro lado. Espero que toda a vida tenhas a grande capacidade de gerir esta situação, que não deve ser fácil para ti e tem tanto de justa como de injusta.
Amo-te.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ninguém Merece

É que ninguém merece mesmo.
As limpezas caseiras, com este calor, são algo que deveria ser totalmente proibido.

Vou ali fazer um bolinho mas é, para a minha C mais velha, que amanhã faz 8 anos e vem almoçar comigo. 
Yupi!
Já volto.