quarta-feira, 24 de julho de 2013

passatempo Saber Viver / Caudalie

Não tenho por hábito concorrer a muitos passatempos, não por nada, mas apenas porque nunca tenho muita sorte em ganhar nada. Depois, quando vejo as pessoas que ganham, penso por vezes, oh! pah! porque é que não concorri?
Desta vez, resolvi arriscar a sorte e concorrer. até porque adoro estes produtos da Caudalie, mas que, quer depois que me separei quer principalmente depois que fiquei desempregada, passei a usar produtos mais acessíveis. Bons também, claro. Tento sempre adaptar o mais acessível financeiramente, à qualidade.
Assim, logo que vi este passatempo no Saber Viver, no Sapo Mulher, resolvi chegar-me à frente e tentar a sorte.
Agora.... aguardo até me esquecer pelo resultado



terça-feira, 23 de julho de 2013

#explicação

#alguémmepodeexplicaroqueraiosignificaestaescritatodajuntaecomum#noinício?

É que eu não sei e vejo isto por todo o lado.

Tradução em escrita "normal":
Alguém me pode explicar o que raio significa esta escrita toda junta e com um # no início?

PP aka Paulo Portas

É de mim, ou Paulo Portas sabe mais a dormir que esta malta toda acordada?
Ah e tal e vou embora e faço birra e o caraças, mas afinal fica por lá e com mais "confiança" por parte do governo?

segunda-feira, 22 de julho de 2013

vou ser um blog modernaço

A Kate deu à luz um rapaz!
E pronto, deve ser mais ou menos isto que paira pela blogosfera por estas horas

sexta-feira, 19 de julho de 2013

[insónia]

O silêncio da noite pode ser um inimigo, quando apenas permite que as fantasias da nossa mente, sejam aqueles fantasmas guardados e fechados naquele armário esquecido em um canto nos anexos.
Vagueias pela escuridão, onde cada luz é um foco potente que fere o descanso e lentamente vai despertando a consciência.
Por aqueles momentos, vais ferindo a doçura dos dias, com lanças aguçadas. Vão-se espetando e magoando de forma cirúrgica, o teu descanso. Despertas a consciência, mas aquela que não queres despertar, aquela que resolveste e guardaste, no tal armário ao canto, nos anexos. Tentas a todo o esforço fechar de novo a porta e voltar aos teus dias, ao teu sono reconfortante. Mas as dobradiças rangem e emitem um ruído que te continua a incomodar. 
Sentes a tarefa como, não sucedida. O silêncio da noite, pode, de facto, ser o maior inimigo. Já cansado da luta, rendes-te ao sono que sempre lá esteve e a quem não deixavas dar, a paz que precisa. 
Tomas um chá! O chá solidário com a tua solidão. Esforças por abstrair a mente da realidade em que ela própria se colocou. E ao final de um tempo, nesta caminhada, descansas. E tomas consciência de que és, também, fraco, nos momentos em que os fantasmas teimam em fugir.
E fogem pela noite, pelo silêncio da noite.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

tenho fome

apeteciam-me tanto uns pastelinhos de massa tenra com arroz!
mas não tenho, nem sei fazer. acho que vou comer o que por aí há.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Quero a minha doçura, nem que seja só

O ódio, é a arma do fraco. E o fraco, vive, na maioria das suas horas, amargurado.
Pode-se conseguir apreciar o cheiro da vida, sentindo-lhe a doçura.
Adoçar a vida, leva-nos mais longe, do que amargá-la.
Quero a minha doçura, nem que seja só.

terça-feira, 16 de julho de 2013

é muito tristinho!

Isto de ir ao aeroporto levar pessoas para irem de viagem e nós, a única viagem ser de regresso a casa, é algo muito triste.
Que saudades de embarcar naquelas coisas que voam e que nos levam para outros destinos.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

não perderam o sonho e lutam por ele. bem-hajam

A igreja da terra onde vivo, ainda é, uma igreja pré-fabricada, comprada em segunda mão e implementada provisoriamente, há 40 anos. Mais precisamente 42.
Após anos de várias lutas, sonhos megalómanos, encontros e desencontros e principalmente de falta de dinheiro, mas da coragem de uns quantos, ainda lutadores, conseguiu-se (ou deveria dizer, conseguiram) construir parte de um projecto que irá servir a comunidade. Um centro social, no qual, nesta primeira fase de projecto, terá um salão polivalente, o qual irá servir de igreja "temporária" até a nova igreja se erguer.
E ontem, foi a festa de despedida da igreja velhinha. Uma festa simples, tal como a própria igreja, mas cheia de sentir.
Foi aqui, nesta igreja, que tal como eu, muitos cresceram e viveram. Foi aqui que comecei a namorar, que casei (não fisicamente naquele lugar), que me zanguei, que perdi, que cresci espiritualmente, que ganhei, que trabalhei, que cantei, que aprendi, que chorei, mas principalmente, que fiz os amigos que hoje em dia ainda tenho. E são esses mesmos amigos, os que há cerca de 35 anos atrás conheci e cresci, fisicamente e espiritualmente, com eles, que ainda hoje em dia fazem parte dos meus números favoritos do telemóvel.
Esta pequena capela acolheu tantos sonhos de jovem e viu realizados tantos outros. Esta pequena capela tem, uma carga sentimental grande para cada  um dos que constituem esta igreja. E ontem, na festa de despedida, tal foi sentido.
Foi muito gratificante ter lá ido. Foi muito gratificante, ter lá ficado.
E é aqui, nesta igreja, já não tanto nesta pequena capela, que eu gostava que as minhas pequenas tivessem o mesmo crescimento feliz, que eu (e também o pai) tivemos. É aqui que andam e espero ser por aqui que continuem.
Bem-haja a todos os que não perderam o sonho e que lutaram por ele.

sábado, 13 de julho de 2013

então e

ao fim de semana o que fazem?
Eu percebo que durante a semana, a malta trabalha [quem ainda tem essa felicidade]. Mas ao fim de semana, o que é que por norma fazem? E não falo à noite, na ramboia. Falo durante o dia.
Esta vidinha é uma bela pasmaceira. Estou a ficar preocupada.

Perdoo, mas não esqueço

Diz-se e digo-o, muitas vezes, eu perdoo, mas não esqueço.
E fico a pensar para com os meus botões, posteriormente, se não será esta apenas uma vontade esfarrapada de atenuar as coisas. Isto porque, quando começo a escalpelizar a frase e as suas palavras, surge-me a dúvida, como é que eu não esqueço mas digo que perdoo? com o tempo, com o passar do tempo, outros pensamentos e situações invadem a cabeça e o esquecer ou não, vai-se atenuando. Mas sempre que algo surge, lá aparece o pensamento. Estará ele perdoado?
Como não esquecendo, perdoo.

terça-feira, 9 de julho de 2013

em modo interrogativo

Não sei se me sinto triste, se feliz. Se realizada, se frustrada. Se pensativa, se desanuviada.
Acho que é mesmo um misto de tudo. Mas uma ideia de perda na realização.
Bom, depois vê-se afinal qual o sentimento

quinta-feira, 4 de julho de 2013

o tuga aguenta

Ora que começamos numa crise económica, seguimos para uma crise social e agora, cá estamos, numa crise política.
Qual será a próxima crise? uma crise de rins?

[coisas que tenho pena]

Nós, por aqui, distinguimos feira de praça. (pelo menos nos meus tempos de colégio, era assim)
Feira é aquela que tem roupas e mais um manancial de coisas para vender. Tudo da moda, dona!
Praça, é aquela onde se vendem os legumes, frutas, queijos, pão, bolos etc.
E hoje, fui à feira e à praça.
Adoro andar na praça. Comprar os legumes e as frutas com um ar fresquinho e cheiroso. Não sei bem se em termos monetários, compensa, mas em termos de alegria na compra, a mim compensa. E lá andei eu, a encher a cesta, que tinha adquirido momentos antes, na feira. 
E é daqui, da feira, que há coisas que tenho pena. Tenho pena de não conseguir ter queda ou tendência ou se calhar, paciência, para lá andar a ver, a remexer, a procurar, a regatear, a comprar. Safo-me muito mal. É quase como quando chega a altura dos saldos. É muito raro safar-me. Não consigo ver nada que goste. Irrita-me ter de remexer um monte de roupa, juntamente com um monte de gente. 
Isto tudo, para não falar da alergia com que saio de lá.
Mas tenho pena, pois é ver as "senhoras-tias-dondocas" a encherem-se, a elas e aos filhos. Ele é roupa, carteiras, colares, brincos, ténis, sei lá. É tudo. 
E depois? Depois vê-mo-las na rua, a passearem-se todas presunçosas, como se tivessem ido à Loja das Meias. 
Mas eu não consigo. E tenho tanta pena. Acreditem. Poupava muitos trocos, por certo.
Mas na praça? na praça passo horas a ver, cheirar e comprar. Gosto muito de lá ir.

O medo do Amor

Este texto de Martha Medeiros, diz tudo. Pelo menos, aos que já atravessaram este caminho, sabem "o medo do Amor".


Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. 

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. 

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. 

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. 

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

aberta as apostas


Apostar, por ordem, quem se vai demitindo.

A saber para apostar bem - tensão arterial.
Acho que os senhores não aguentam o calor.

terça-feira, 2 de julho de 2013

sai Gaspar, entra Albuquerque

É a verdadeira swap entre Gaspar e Albuquerque.
Gaspar, diz ter sido inevitável a sua saída, atendendo, também, à falta de credibilidade. Entra então, Maria Luísa Albuquerque. E pergunto eu: "e esta senhora, atendendo à sua envolvente toda, tem credibilidade?" Diria que, estamos perante um downsizing político e ainda envolvido em especulação.
Eu, que não percebo nadinha de política, só me pergunto: isto não é assim tipo um face lifting apenas? Estou para ver se não se irá manter a mesma base de política, ou politiquice, mudando apenas a cara. Talvez um pouco mais laroca. Mas o âmago, o mesmo.
Então agora, faltam os outros todos, os mosqueteiros do governo, os que restam, os nove-fora-nada - Portas & Relvas.
Aconselho Gaspar a não ir para a fila do Centro de Emprego. Acho que tem entrada directa no Instituto de Meteorologia. Com as previsões que ele faz, só são mesmo superadas, por vezes, pela meteorologia. Dá-lhe Gaspar, a adivinhar o tempo, mas arranja lá sol p'ra malta.

A verdade, é que não estou mesmo a ver, quem para substituir este elenco que para ali anda.