quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Ontem, foi um dia entre o amargo da partida e o doce do reencontro.

A cada dia e a cada momento, temos pessoas que nos rodeiam, que gostamos e com as quais gostamos de estar. Com elas, os minutos voam.
São elas. São tudo naqueles momentos. 
Depois, temos também aquelas pessoas que foram tudo isso para nós, num passado. Por este ou aquele motivo, a vida teve de seguir para um futuro e a relação com essas pessoas ficou, um pouco, no passado. A alegria, o encurtar do espaço temporal, são momentos que conseguem transportar-nos para momentos longínquos que parecem ter ocorrido ontem. Sentimo-nos juntos e separados, bem como, separados e juntos.
E ontem, foi assim.
Infelizmente, o momento e local não foram dos que mais me agradam. Foi num velório de um anjo, ligado a uma pessoa muito querida deste nosso passado. Assim que recebi a triste notícia, soube logo à partida que iria ser um misto de emoções.
Nesta mistura de sentires, entre a tristeza de um vazio, a alegria de ir rever e abraçar um pouco do passado. Sabia que muitas das pessoas de quem gostava e com quem aprendi a ser, um pouco, o que hoje sou, me iriam aparecer, sorrir, beijar e abraçar.
E assim foi. Abraços daqueles que nos enchem o mundo. Sorrisos carinhosos, olhares reconfortantes e palavras doces.
Relembrar, rir, abraçar, aquele bocadinho, naquele local que daria tudo para ser outro, consegui trazer-me ao de cima, momentos e sensações muito doces.
Foram anos da minha vida, que recordo com muita satisfação. Foram lágrimas discretamente largadas num rio de saudade. 
Ontem, recebi dos abraços mais reconfortantes dos últimos tempos.
Ontem, voei, recordei e senti umas saudades grandes do que já foi.
Ontem, senti o carinho de uma família, que em tempos tive.
Ontem, aqueles abraços foram um "booster" para continuar.
Ontem, cumpri a minha obrigação de acarinhar a subida de um anjo.
Ontem, foi um dia entre o amargo da partida e o doce do reencontro.
Sim, tenho saudades. Sim, admito, tenho muitas saudades da equipa que um dia todos fomos.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Aquelas manhãs de dúvida e descontentamento

Por regra, todos os dias pela manhã, depois do meu pequeno-almoço, vou até ao computador ler os mails e as "novidades" que existem pelo mundo cibernético - facebook, blogs, instagram, jornais, etc.
Hoje, assim como em praticamente todos os dias, abro o outlook e são descarregados mails e mails. Uns, publicidade pura e dura. Outros, algum contacto interessante e útil. Muitos outros, mails de sites de procura de emprego.
Estes últimos, infelizmente, têm dominado a minha caixa de mail nos últimos anos.
Por cada mail destes que chega, hoje dei comigo a consciencializar-me que custa muito, neste momento, ou nestes últimos momentos, abrir estes mails. Já não é só o procurar trabalho nos sites de emprego, como tão simplesmente abrir estes mails. Muitos deles são apagados sem sequer serem abertos. Outros, abro, porém são lidos completamente na diagonal. 

Tenho o meu part-time, que irá recomeçar em Setembro, mas até hoje não é a coisa mais certa com a qual saiba que posso contar com determinado valor ao final do mês, para além de não dar para cobrir as despesas. Cada vez vejo isto mais apertado. Até aqui, o que ia recebendo de um lado e outro, ia dando, agora, a receber só de um lado e tão incerto, não estou mesmo a ver o que me irá acontecer.
E é cada vez mais este o sentimento que tenho na leitura de cada mail destes que me chega. Vejo tantas ofertas tentadoras, envio o CV, mas depois já sei como é.

Há, no entanto, outro mail que recebo todos os dias, e que me vai animando. Vou partilhar aqui convosco, um pouco do mesmo. Espero que gostem tanto quanto eu.

Pai de bondade, de coração agradecido no início deste dia, ajuda-me a não me deixar seduzir pela preguiça, pelo desânimo ou pela tristeza. Ajuda-me a fazer sorrir um familiar ou um colega de trabalho ou até um desconhecido com quem me cruzo na rua. Aceita o meu dia, pela Igreja e pelas intenções do Papa para este mês. 

Tenham um dia bom. LovU

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Do sol, do calor, do sal e do amor - conclusões minhas

Aprecia o calor da vida e refresca-te com o amor dos dias. 
Tem fé  e acredita que o sol irá  brilhar ainda mais na tua vida, porque sorris com os olhos do coração. 
Bebe cada segundo de brisa, que passa. Retém cada cheiro que captas. 

Tudo faz parte daquilo que és, daquilo que serás. 
Na vida, tudo se resolverá; acredita apenas, que sim!





domingo, 21 de agosto de 2016

Algures no país

Este fim-de-semana viemos passá-lo com e entre amigos.
Entre uma ou outra foto que se partilha com "supostos-amigos", há  sempre aqueles que vêm  a destilar as suas invejas puxadas das entrenhas.
Não  percebo que raio tenho eu, para virem logo com comentários de merda.
Para além  do que todas as pessoas  sabem da minha vida, pouco mais sabem. Não  partilho tudo, por vezes nem o partilho "on time" ,  não  sabem de onde me vem o ouro ou de que ostras me saiem as pérolas.
Não  sabem, nem vão  saber. Assim, vão  continuar a viver com esse sentimento mesquinho de quem não  tem  vida própria,  ou se calhar, não  aprecia muito a que tem.
Voltando ao fim-de-semana,  e deixando os haters para trás,  está  a ser fantástico.  Se o mereço, por certo sim, caso contrário  não  seria, por certo, convidada. Sim, convidada e tratada que nem rainha.
Esperem, já  percebi  o que  é  que  eu  tenho,  que os supostos amigos não  devem ter. Isso mesmo, tenho Amigos, sei ser amiga, não  sou invejosa, sou alegre e crio bom ambiente.
Deixo-vos aqui um bocadinho por onde ando.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Calor, fogo, tristeza, angústia.

Com este calor, uma pessoa não anda, uma pessoa arrasta-se. 
Não me recordo de, nos últimos anos de verão, haver tanto calor por tanto tempo. Parece que me tinha já desabituado de viver assim. Não apetece mexer em nada. Não apetecer fazer nada. 
E dormir, um suplício. Acordo de madrugada completamente cheia de calor. Desloco-me até à janela, para ver se consigo apanhar um pouco de ar fresco, mas tal vê-se ser impossível de acontecer. De madrugada, não corre um ventinho fresco. De madrugada, não há uma aragem que ajude a refrescar o sono e me leve a continuar a noite, a dormir como deve ser.

Mas pior que tudo isto, é este panorama Dantesco em que o nosso país se tornou. 
Fogos por todo o lado. Fogos de dimensões incontroláveis. Fogos que acarretam Homens corajosos e de bem, para tentar ajudar, controlar, resolver um problema medonho, que altera a cor do nosso país. São famílias que ficam destroçadas. São famílias que ficam com o coração na mão, ao ver os seus membros heróicos a partir para ajudar. 
Não consigo compreender. Não consigo aceitar. A única coisa que consigo fazer, é aguentar este calor que é muito inferior ao inferno em que estes heróis andam, e rezar. Rezar por eles e por todos os infortunados que vêm as suas coisas desvanecerem-se num ar pesado, quente, num inferno, tornando-se em cinzas de tristeza. Lágrimas que não conseguem apagar todo este panorama que nos está, a todos, a consumir.
E rezar, para que se mantenha afastado de mim e dos meus, todos este panorama. Lamento o egoísmo, mas penso e peço por isto
Por favor, Deus, Dá a coragem a cada homem envolvido, a esperança e a vontade de não esmorecer. Em cada uma das minhas parcas orações, estão, cada um de vós, neste momento.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A horta, o cão e eu

Tenho uma pequena horta. Aliás, já vos falei dela aqui. As hortícolas, vão crescendo, apesar de já uma alface e dois grelos terem morrido. Todos os dias é regada, pelo menos uma vez por semana são apanhadas as ervinhas e sachada.
Dá trabalho, mas até tem estado a correr bem.
Começaram, agora, a aparecer algumas folhas com uns buracos aqui e ali. Andei a ver, não encontro nenhuma lagarta, o que me leva a acreditar que serão caracóis. Lá terei de arranjar algo para meter. Mas algo biológico. Nada de pesticidas. 
Mas agora o que me andar a tirar do sério, é que o cão, que na verdade é uma cadela, uma labradora adorável e maluca, como é próprio da raça, resolveu achar que, aquela hortinha tão bonita e tratada, é local para fazer as necessidades.
Já ralhei, já barafustei, e, claro, já apanhei os presentes. Mas a maluquinha da cadela, teima em continuar a ir ali largar as suas prendas. 
Fico furiosa. E ainda por cima, parece que levanta, delicadamente as folhas das hortícolas, para deixar as prendas ali, bem à sombra das folhas. 
Aiii.... mas que raio! É que cocó de cão, não serve para estrume. 
Será que ela acha que sim?! e só quer ajudar?!?!?

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Bem-vindo Agosto - tem fé


Bom dia Agosto. Bom dia Vida. Bom dia Sol.

Sinto agradecimento por estes dias, por todos os dias. 
Não me posso deixar a pensar em momentos, acontecimentos, futuros incertos, que é, quando paro para pensar na minha vida, assim que a vejo. Não sei como será, não sei o que irei fazer, não sei bem como irei sobreviver. Quando penso em tudo isto, perco as forças, fico sem amparo, tenho medo. Afastem-se estes pensamentos. Acredita, tem fé. Tudo se irá resolver. Tem calma. Podes não vir a ter muito, mas o que terás, fará de ti uma pessoa muito feliz.
Tem fé. Não desistas.