terça-feira, 29 de maio de 2012

Então e o que fazer?

Tenho dias em que, quanto menos tenho para fazer, menos me apetece fazer.
E tenho dias em que tenho tanto para fazer e não me apetece fazer nada.
Ora hoje, cheia de coisas para fazer, já de manhã andei nas arrumações, ferros e afins. Neste momento, não me apetece mexer uma palha. Nem sequer me apetece lavar a louça do almoço.
E sabem que mais? Não vou fazer nada.
Mesmo sem trabalho (ou emprego, como queiram), tenho direitos, ora essa!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

A minha almofada

Ando quase a zangar-me com a minha almofada. Onde andam aqueles tempos em que, mesmo com dia a correr mal, zanga com marido (ex), trabalho, crianças, sei lá, preocupações, detava-me de barriga para baixo com a cabeça na minha almofada, e aquilo é que era dormir!
Só as minhas filhas me acordavam, de resto, nem importava quem ao meu lado estava.
Agora, não!
Acordo algures no meio de nenhures e nada me faz embalar a espertina.
Já ando um pouco irritada, porque isto cansa-me a beleza e não só.
Ora, só podem ser traquinices da minha almofada!

domingo, 20 de maio de 2012

Qual é a dúvida?

Tenho mau feitio, sim, acho que sempre tive.
Qual é a dúvida?
Detesto que pensem e decidam por mim, quando não peço para o fazerem. Fico azeda. E depois? nada a fazer.
Tenho mau feitio, ok. 
Mas qual é a dúvida? 
Afinal, sempre tive. Só que "camuflava" as vontades, para que tudo corresse bem à minha volta. Mas fartei-me. Não estou mais para isso e muito menos para andar a fazer fretes. Hello? Esse tempo, em mim, já era. 
Qual é a dúvida?
Tenho mau feitio, mas não sou má. Só cheguei a um ponto na vida que em não estou para fazer o que não me apetece fazer. E há tanta coisa que não estou para fazer.
Alguma dúvida ou questão?
OK, entendidos.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Como resistir??


Depois da escola, a caminho de casa, diz-me a minha filha:
- Mammy, estou com gulodice.
- Como? Com quê?
- Gulodice. É que se eu digo que estou com fome, tu vais responder "com fome, é pão com leite" e eu quero mesmo é um crepe.
:))))))
Como resistir?? LOL 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Tive uma noite tão maravilhosa, que tenho de partilhar.


Ontem, ninguém queria dormir. As pirolitas estavam movidas a algo que lhes dava uma excitação só, os cães das vizinhanças estavam doidos de todo, o pássaro estava apalermado por completo, as galinhas cantarolavam, estava um calor que não se podia e eu, a ficar quase em stress.
Lá se foram acalmando as coisas e eu consegui adormecer perto das 00:30. Estava eu já em meus sonhos, quando sou acordada com um barulho de expulsão forçada. Pés no chão, óculos tortos na cara e... era a matriarca Consta. que se encontrava a expulsar algo que teimava em permanecer no estômago, mas, ali, mesmo à porta da casa de banho, pois não teve tempo de chegar ao vomitódromo.
OK, olhei o relógio. Marcava 02:00. Que bom!
Tratar da piolha, que entretanto estava de novo com uma vespertina fantástica. Eu, muito atordoada, lá a consegui empurrar até à cama, onde se deitou e ferrou logo.
Boa, esta parte já está. Passemos ao seguinte. Rolo de papel na mao e toca de apanhar o que sobrou de uma qualquer refeição. Eu aguentei-me que nem uma mulherzinha. Que crescida. E como a hora convidava, toca de pegar na minha compincha esfregona e tratar de lavar a zona cercada.
Ora muito bem. Tarefa cumprida, toca de ir de novo para o leito de descanso.
Estando a entrar na fase de sono de ressono, sou abalroada com um choro ao estilo gemido, com um pouco de desespero à miatura. Pés no chão de novo, óculos tortos e lá vou eu atrás do barulho. Claro, primeiro olhei o relógio, que simpáticamente me dizia, são 04:00.
Desta vez, a cassula Caóca.. Gritava com sede, calor e comichões. Parece-me a mim que a moça é alérgica ao calor. Pois lá está, não podemos ser todos perfeitos. Água, abanar, refrescar, tentar acalamar e ao final de algum tempo lá a coisa se acalmou.
A mim, parecia-me que tinha de ir ao oftalmologista, nem de óculos estava a ver lá muito bem.
Quando estou a deitar o esqueleto, vem de novo a voz do quarto ao lado:
“Mammyyyyy.... posso ir dormir para ao pé de ti??”
Que fazer? Estas criança não entende que dois corpos se aquecem mais em contacto. Mas ok
“Podes!” “Mas olha, ficas desse lado da cama e não te chegas ao pé de mim, porque se não vamos ter muito mais calor, ok?”
Já minhas palpebras estavam quase coladas que não se moviam, quando sou abalroada por um mini-aquecedor. Empurra daqui, afasta dali, lá voltei a adormecer. Desta vez, não vi o relógio, não tinha os óculos, mas sei que não tardou muito para o irritante do despertador começar a dar um ar da sua graça, que graça não tem nenhuma, mas pode ser.
Socorro, alguém me colou os olhos, não abrem.
Mas como nem tudo é muio mau, quando acordei já as pirolitas, que por vezes parecem que não dormem, estavam levantadas e vestidas a ver o Phineas & Ferbs (what else?).
Arranja o resto, prepara tudo e toca de sair de casa. Quanto a mim, continuo a ver menos bem e descobri que até tenho cabeça.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

30 minutos. É já amanhã

E é já amanhã que vou começar a fazer algo mais para me ir distraindo e fazendo algo pela saúde e por mim.
Em tempos, a médica disse-me que talvez devesse fazer algum exercício físico. Ora eu que não sou nada dada ao esforço físico, adiei, adiei, disfarçando sempre a coisa com umas caminhadas. Como agora está de temporal, não tenho saído de casa. Até hoje, que sai e fui bater a um daqueles lugares que a malta faz o circuito em 30 minutos. 30 minutos? Está bom! Para mim, parece-me estar bom.
E é amanhã que vou dar início à tarefa dos 30 minutos. Vamos ver.
Espero que me dê também alguma paz de espírito e alguma resistência para ir enfrentando estas mudanças todas que parece aparecem amiúde na minha vida simples. É uma vida tão simples e que por vezes mais parece a de uma qualquer criatura da alta sociedade. Apre!
É já amanhã. A ver vamos.
Alguém tem experiência nestes 30 minutos? 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Hoje, tenho medo de dormir e de permanecer a interrogação do que não sei como sentir.

Amor, afinal é?

Por vezes dou comigo a interrogar-me sobre o que é o amor ou como é amar.
Pergunto-me se alguma vez o senti ou sinto. Se alguma vez o consegui transmitir a alguém, ou se consigo.
Sinto, por vezes, um vazio tão grande e uma apatia dolorosa, que se traduzem na dúvida "afinal, o que será que é o amor?" "Quando será que vou amar algo?"
E à frase velhinha "Amor é..." acrescento-lhe um "afinal".