quinta-feira, 31 de julho de 2014

Livros escolares - este país é uma palhaçada... e das boas

Que este país é uma palhaçada, não é nenhuma novidade para ninguém. E das boas, cada vez mais.
Mas apetece-me desabafar.
Andei à procura para arranjar os livros para o 5º ano da minha filha. Quando fiz a simulação do valor que pagaria pelos mesmos, ia tendo um treco. Aí, pensei em tentar adquirir os manuais em 2ª mão, ao que apenas compraria os cadernos de actividades que realmente fossem necessários, na altura. 
Mãos à obra. Pedidos por facebook, ida a bancos de livros, etc e tal. É verdade que ainda não os arranjei. Mas a informação que recebi é que, o ISBN dos livros é diferente. Logo o mesmo também o é. 
Bom, temos um problema, pensei eu. Fui então tentar ver o que raio é o ISBN e concluí que é uma identificação que é atribuida a cada livro e cada edição (à partida parece uma coisa lógica, não quero saber nem pensar do que poderá haver por d€ trás deste código). 
Estou mesmo a ver o filme. O nosso governo, que se lá estão é porque são bué da espertos, resolve alterar merdinhas no plano curricular e pimbas, toca de fazer um livro todo novo, se calhar um desenho diferente. É, sim. É assim que a criançada ano após ano aprende mais. Adiante.
Ora aí, começaram a dar-me ganas. E entre muitas outras ganas que me deram, confirmei, uma vez mais, que realmente este negócio é um grande negócio. O negócio dos livros escolares. E que quase se assemelha ao negócio das farmaceuticas e dos médicos. 
Mas comparações parvas minhas à parte, fiquei realmente enojada e a pensar que esta coisa dos bancos de livros, que tudo tem de muito bom e lógico, acaba por ser um engodo, tudo por culpa da industria, governos e o diabo a 7.
E lá está. Este país é uma palhaçada e da boa. Em países desenvolvidos, mas daqueles à séria, não como nós que só temos é centros comerciais, as escolas têm um banco de livros próprio. No início do ano dão, repito, dão, gratuitamente os livros aos seus alunos que são responsáveis pelos mesmos e têm a obrigação de no final do ano os devolver de forma impecável, para que os mesmos sejam usados por outros alunos. Se entregas um livro em mau estado, aí sim, tens de o pagar para que o mesmo seja substituido.
E agora digam-me, é de mim, ou este sistema é moralmente e monetáriamente correcto?
Para além de promover a reutilização, acaba com a palhaçada dos monopolios das editoras. E mais, e muito importante, incute um espírito cívico e de respeito pelo próximo nos miúdos, pais, professores e em todos os que à volta destes livros circulam.
Mas nós, belos habitantes deste que é Portugal, devemos ser todos ricos. E por isso, toca de quase obrigar os pais, ano após ano, a adquirir livros novos. Os anteriores já não prestam. Este ano vão aprender mais. Ajudamo, também, a promover o desperdício e a não civilizar para a parte um pouco mais humana as nossas crianças. 
Estou em crer que, muitos pais, infelizmente, para adquirirem os livros escolares para os seus filhos, devem ver-se obrigados a comer os do ano anterior. Mas guizados e com batatinhas. Ah! e salada, que o verde faz bem.
Eu, vou continuar a tentar procurar livros em 2ª mão para ela usar. É que o meu estômago não se dá muito bem com papel.
Desculpem-me o desabafo. Mas PQP a todos. 
E agora digam-me lá se este país é ou não é uma palhaçada e das boas?
Tenho dito!

para começar o dia

Por norma, o meu horário de entrada é às 8:00. 
A pedido de uma colega, troquei com ela, tendo eu entrado às 9:00. Como o homem da casa entá de férias, hoje para além de me ter levantado um pouquinho mais tarde, ainda deu para irmos os dois tomar o pequeno almoço fora. Soube muito bem. Parece que soube a fim de semana. Mas só de pensar que assim já só vou sair às 18:00, parece que é uma eternidade.
Mas foi já um bom começo de dia, com um bom pequeno almoço.
E tão bom.

terça-feira, 29 de julho de 2014

no meio

Isto tem alguma piada. No local físico onde trabalho, tenho de um lado um céu azul claro, limpo e lindo e do outro um céu cinza e com núvens... tipo nevoeiro mas do forte e escuro.
E eu, aqui. No meio. Espero que o lado azul claro vença fortemente o lado cinza.
Bom dia e boa terça, que hoje ainda me está a custar mais que ontem.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

fim... das férias

Pois é. E hoje foi o regresso das férias. 
Umas férias "trabalhosas", dado que tive a brilhante ideia de ir acampar, de tenda. Uma verdadeira canseira mas que valeu a pena pela alegria da pequenada.
Mas acabaram, infelizmente e já voltei ao trabalho. E sinto-me triste por tal. Queria continuar com as minha pequenas.
Continuo a dizer que deveria de haver forma de subsistência para quem quer ficar em casa, com os filhos e com a casa.
Que seca. Nunca mais me sai o euromilhões.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Das férias

Por vezes interrogo-me se ir de férias é bom.
Antes de se ir, trabalha-se que nem uma moura. Quando se regressa, que nem uma moura se trabalha.
Por agora, aproveitar as férias é palavra de ordem.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

domingo, 13 de julho de 2014

Sou filha única. Não sei bem o que é.

Sou filha única,  logo não sei bem o que é, mas como sobrinha cheia de ti@s, faz-me confusão. 
Hoje é domingo.  Passou-se na quinta feira.  7h30, toca o telefone. Era o meu pai a anunciar-me que a minha titi tinha falecido. Primeiro,  exclamação. Depois, alívio e de seguida, alguns pensamentos baralhados.
Alívio pois ela estava acamada há muito tempo, estando a sofrer, sendo que aos que à sua volta estavam, algum sofrer também incutia. Acho que se pode chamar de danos colaterais.
O dia passou menos feliz, mas a pensar que, das minhas 5 tias, só me restam 3. E isto da parte da mãe,  pois da parte do pai só resta ele.
E é aqui que penso, eu sou filha única,  não sei qual é a alegria e a menos alegria de ter irmãos.  E também não vou saber o que é um dia perdê-los, não os tenho.
Mas chegando sexta ao funeral e vendo o tio, a tia e a minha mãe,  ali, os que por cá estão (sim, só estes porque a outra não está cá,  logo não pode vir), fez-me pensar o quão difícil de ser para eles verem os seus irmãos a partirem. Verem a sua geração a ir. Deve-lhes sempre restar a interrogação.
Quanto à minha tia, acredito que esteja sentada ao lado da sua irmã,  mãe e todos os outros,  a contar as últimas da terra.
Está "lá" e "lá" deve estar e por certo muito melhor, sem a dor física.
Hoje é domingo. Isto foi na quinta e eu sou filha única.
Boa semana.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Hoje é o meu dia

Pelos vistos, hoje é dia das louras e das montanhas russas.
Sou uma e adoro as outras.

Tema do dia

Não, não vou falar do tema do dia, assim como não o faço um montão de vezes.
Não, não vou falar do jogo do Brasil com a Alemanha.
E não, não vou falar porquê? Porque para além de não ter visto o jogo, não sou uma "blogger" tchanan.
NOTA: "blogger" aparece entre aspas, pois depois de ter visto o programa novo que para aí anda sobre blogs, eu sou nada. Népes, nestes neste mundo. Sobre esse programa? Talvez diga algo um dia.
Bom dia para tod@s

terça-feira, 8 de julho de 2014

é um facto

É um facto que os miúdos têm, em determinada altura, a mania que são mais espertos que todos. Mas é um facto, também, que muitas vezes os adultos têm a mania que são mais espertos que os miúdos. E por vezes, não é bem assim.
Toma. Engole o sapo.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

metereologia de café - utilidade pública

Ora bom dia. 
Segundo informações recolhidas no café, hoje pelas 7:30 da manhã, para a próxima semana vão estar em média 35º.
Até domingo, irá manter-se o tempo assim, farrusco, ora pinga ora está nublado e fresquinho, com direito a uma malhinha. 
Porém, na outra semana, a seguir à dos 35º, iremos ter uma semana semelhante a esta em que estamos a viver agora.
Sempre útil ir ao café com as pessoas que vivem há mais tempo na zona. Sabem tudo. 
Quão importante esta informação foi para si?

quarta-feira, 2 de julho de 2014

revisão e dúvida. o sim ou o não

Ontem, fui à revisão anual. Todos os anos vou fazer um check-up e principalmente vou à ginecologia fazer a revisão, para ver se está tudo em "ordem". 
Lá venho eu carregada de exames para ir fazer. O normal. Análises, mamografias, etc e tal. 
E ontem, falou-se do ter outro filho. A médica apenas me disse que, os 43 (minha idade) em nada a assustavam. O que a assustava, mas isso era a ela como pessoa e não como médica, era com 53 ter uma criança de 10 e aos 63 (se lá chegar) a jovem ter 20. E deixou-me também a pensar.
Sempre quis ter 3 filhos. Quis o destino que ao 2º, o casamento ficasse suspenso, praticamente na altura de começar a pensar no 3º.
Aí, não voltei mais a pensar no assunto. Habituei-me a ter as minhas CCs, semana sim, semana não. Adaptei-me a toda uma nova vida e realidade. Vesti-me com nova vontade e tentei ser feliz assim mesmo. Não sou nem nunca fui a pessoa com maior inclinação para crianças. Não sou própriamente de andar a brincar com as crianças por dá-cá-aquela-palha, mas gosto de brincar, enroscar, rir e dormir com as minhas. Ensinar-lhes coisas e aprender tantas outras. Gosto do seu cheiro e até das suas birras.
A vida entretanto mudou. Conheci uma pessoa que tem o papel "do homem" lá em casa - ok, quando eu deixo que quem manda ali sou eu!! que aperfilhou as minhas filhas de uma forma fantástica. Que atura as minhas nóias, e são bués, com uma pachorra interminável, que se adaptou aos meus amigos extraordinariamente e que não tem filhos seus. E sim, este meu marido, gostava de ter filhos seus. Bem, arranjei-lhe a cadela.... mas não é a mesma coisa!
Confesso que volta e meia, me vem à ideia ter "o" terceiro. E é ai que me divido. 
Se por um lado gostava, por outro só penso de novo nas noites mal dormidas, no ensinar tudo de novo, nos fins de semana de borga que agora consigo ter quando me são proporcionados e de novo na complicação para sair, no custo que é ter um bebé. E a idade. Sim, porque agora as coisas estão já estruturadas para as duas crianças que existem. Mesmo que ficasse sózinha, voltava a aguentar-me bem só nós as 3. Mais um? E o trabalho que ainda agora comecei. Mandam-me embora? Compreendem e não "há bocas"?
E se vem com algum problema, alguma coença? Tenho estrutura para aguentar? E se não é mais uma menina... eheheh (esta é piada). 
Enfim, vêem-me muitas dúvidas à cabeça. Muitas inseguranças e muitos medos.
Mas por outro lado, imagino uma (um) carequinha, linda, doce. Aquele niquinho de gente enroscada no meu regaço. As irmãs a sorrirem e a brincarem com o novo ser. O amor e o carinho que cada um lhe pode dar e que é devolvido em cada pequena gracinha que é feito. Um ponto de interrogação, é o que esta ideia me causa.
Giro. Falo muito em ser uma menina!
E ontem na revisão, mais uma vez veio a ideia ainda mais ao de cima.

terça-feira, 1 de julho de 2014

dia 2 da volta

Não, não vou fazer um diário da volta até ás próximas férias. É só mais este, por hoje.
O dia de volta ontem correu bem. Mais ou menos, bem. Custou-me mais o regresso ontem após uma semana de férias, do que quando fui trabalhar após o período de desemprego. Sono, moleza, vontade de estar em todos os sítios, menos ali. Só lá mais para o final do dia a coisa engrenou.
Hoje, dia 2 da volta, achava que seria já um dia um pouco mais adaptado, mas está a começar muito "manhoso". 
Nada com o trabalho, por enquanto é cedo, mas uma pessoa acorda, no dia 1 de Julho e tem o chão todo molhado e o céu forrado! Isto não é normal. E a dor de cabeça que dá!
Assim, vai ser um dia 2 da volta incomodativo. Mas tem de ser. Toca a engrenar de novo D., que tens de trabalhar.
Vamos tentar transformar a chuva e o dia cinzento em um dia radioso.
Beijo grande para todos.