quinta-feira, 10 de novembro de 2011

De dúvida em dúvida, quase como, de nenúfar em nenúfar!

Banir, proibir, castigar será a solução? Isso pode ser repressão e criar medos que ficam e que incentivam a arranjar espacaptórias ludibriosas para atingir fins que podem nem sempre ser os que conduzem à felicidade.
Acho que mais do que isso devemos conversar, ensinar quando se deve ou não fazer determinada coisa, mostrar o mal que há e o bem que se pode ajudar a ter. Apresentar as dificuldades... que enfrentamos para proporcionar determinadas coisas.
Tentar ao máximo, responsabilizar. Estar sempre presente e atento às vitórias e às não-vitórias.
As asneiras, podem ser algo muito positivo. Desde que se consiga transformar o mau em bom, o negativo em positico.
Mas será que os mais novos aprendem de facto assim? Será esta a melhor forma de criar o futuro dos nossos? Haverá idade a partir da qual tudo isto se aplica?
Eu ainda venho da altura em que reprimir era a solução. Eu ainda sou da altura em que havia uma espécie de respeito imposto às crianças, em que mal nos sentiamos olhados estavamos já sem respiração.
O valorizar momentos positivos no meio de castigos profundos deve ser feito. Sabemos que passar de ano não passa da normal obrigação da criança, mas o reconforto pelo bem sucedido deve ser implementado. Deve ser valorizado.
Afinal, é como no nosso local de trabalho. Quantos de nós não se sente grande quando fazemos algo que é valorizado e sublinhado por colegas e chefias? Se eu gosto, as crianças também gostam.
A educação que recebi, não a vejo como errada. Mas também não a vejo como a que gostaria de usar. A mim, não me fez assim tanto mal. Livrou-me de muito, mas também me levou a optar por caminhos que, vendo hoje, se calhar não os teria escolhido. Mas não me fez mal. Porém acho que algo de diferente e mais agradável pode ser utilizado.
Um dos maiores desafios que se apresenta ao ser humano, é sem dúvida ajudar a construir outro ser humano. Educar!
Estar atento e nunca desistir.

4 comentários:

Paula Alexandra Santos disse...

Exactamente. Se quando eu era pequena me tivessem batido menos e conversado mais, teria preferido...
:)

D. disse...

É um pouco isso Paula. :)


(o tema não é fácil, mas interessante por certo ver os diferentes pontos de vista)

mfc disse...

Educar é uma tarefa difícil!
Não há cartilhas e disquetes programadas que se inserem na cabeça das crianças!
É um ir tacteando e ver qual a melhor maneira de levarmos a água ao nosso moínho!|
Beijinhos

D. disse...

Sem dúvida mfc. Uma disquete para ambos, pais e filhos. Ah! e já agora, um botão de on/off também para ambos. :)

É um desafio constante que nunca se sabe se está a seguir o caminho mais correcto.

Beijinhos