sábado, 13 de julho de 2013

Perdoo, mas não esqueço

Diz-se e digo-o, muitas vezes, eu perdoo, mas não esqueço.
E fico a pensar para com os meus botões, posteriormente, se não será esta apenas uma vontade esfarrapada de atenuar as coisas. Isto porque, quando começo a escalpelizar a frase e as suas palavras, surge-me a dúvida, como é que eu não esqueço mas digo que perdoo? com o tempo, com o passar do tempo, outros pensamentos e situações invadem a cabeça e o esquecer ou não, vai-se atenuando. Mas sempre que algo surge, lá aparece o pensamento. Estará ele perdoado?
Como não esquecendo, perdoo.

2 comentários:

Ana disse...

Já eu sou da opinião de que sem esquecer não se consegue perdoar. Eu não consigo, nem sei como se faz. Por esta linha de raciocínio, eu só consigo perdoar coisas que não tenham grande importância, já que essas eu esqueço. Mas, também, se não têm grande importância, não há muito que perdoar, certo? Resumindo e baralhando: coisas importantes eu não perdoo.

D. disse...

Era aí mesmo que eu queria chegar, Ana.
É essa linha semi-baralhada de pensamento que tenho