segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Dia de meter a cruz

Ontem foi um dia com alguma piada.
Foi dia da cruz, de ir colocar a cruz no boletim de voto. 

Pelo facebook, que quase parecia a Universidade Católica a apresentar os resultados das sondagens, tudo reclamava e afirmava em alta voz, que era preciso mudar. Aqueles que, como eu, nada diziam ou discordavam da maioria, eram os memória de peixe, que gostavam de sofrer e apanhar porrada. 
Eu não tenho de expressar em quem vou votar ou não. A cena até é feita "às escondidas" como uma criança a roubar chocolates na despensa da mãe, para que ninguém veja.
No final, ganham os de sempre, dizem muitos. Bem, os de sempre, desde a última vez! Lá me perguntei eu, mas afinal onde é que estão tantos fala-barato que apareciam pelo face a largar posta de pescada podre? Não entendi.
Vamos lá a mais uma etapa de aldrabices e confusões, apertos e indecisões. Ainda gostava de saber se alguém acredita que em mudando a merda, as moscas seriam diferentes. Tenho alguma curiosidade. Por isso, força malta. Respiremos fundo e toca de aguentar.

E por falar nisso, ninguém precisa de uma recepcionista, administrativa ou qualquer coisa do género? Mas, não seja muito longe de onde vivo. Não é por nada, mas para trabalhar e o dinheiro que trago para casa no fim das despesas, ser negativo, não vale a pena. 
Na verdade, sou de Engenharia Química e desenvolvi a minha carreira profissional na área dos Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente, Higiene e Segurança, mas já não tenho muita fé em conseguir algo nesta área, para além de que acho, gostava de experimentar outra coisa.
E pronto, é isto. Sim, sou mais uma "vítima" do desemprego e etc, etc. Mas quem não chora, não mama e eu aqui estou a atirar o escadote. 

Tenham uma excelente segunda-feira 5 Outubro. E não esqueçam que já foi feriado.

Um comentário:

Marina Maia disse...

Entendo-te, estou há dois anos num call center, mas entre o desemprego e estar lá, estou bem mais feliz!!!!
Quanto as eleições, já esperava, mas gostei muito da subida do BE. Precisamos de gente de garra, gente nova, mulheres, sei lá...