quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Do desde que comecei a trabalhar até às unhas

Hoje estou menos contente. 
Na verdade, já desde ontem ao final do dia. E pode ser parvo, fútil, banal, o que quiserem, mas estou.
E estou, tão simplesmente porque, tive de tirar, ou deixar de fazer, as minhas unhas de gel. 
Fútil? É possível. Mas eu adorava-as. E vou sentir falta. 
A minha grande esperança é que seja uma situação temporária. - Quero e tenho de acreditar nisto.
A verdade é que, desde que comecei a trabalhar, ainda não me consegui "orientar" com o orçamento. Por isso, tive de cortar coisas superfulas, ou menos úteis, como por exemplo as unhas.
E repararam no cómico da situação? ...desde que comecei a trabalhar.
É verdade. Durante o periodo de desemprego, anterior a este não se fala, dava para fazer unhas de gel, ter aulas de artes decorativas, fazer um curso de técnico superior, sei lá... Tudo pago por mim. Comecei a trabalhar, esqueçam!
É vergonhoso. É ridículo. É frustrante.
Mas a verdade, é que estava muito melhor com o desemprego do que agora.
E agora? Vá, agora critiquem à vontade. Mas, chegada ao dia de hoje, só digo, ainda bem que consegui aproveitar cada cêntimo do desemprego que tive.

(Reparem que eu disse estava melhor na situação de desemprego que tive. Se ficar desempregada agora, será uma bela merda - desculpem o francês)

3 comentários:

Coisas que Faço disse...

Eu cá não te critico e também não acho que as unhas sejam necessariamente uma futilidade. Não são essenciais, é certo, mas contribuem para a autoestima e essa sim, é essencial para a forma como encaramos o dia a dia.
Sobre a questão do emprego/desemprego, nem comento...

Bjs!

Unknown disse...

Nunca estive desempregada (e deixa-me bater na madeira). usei unhas de gel durante um ano. Quando me começaram a cortar no vencimento, cortei as unhas. Prefiro assim, sinto-me mais em paz com a minha consciência.

Y disse...

Por isso é que muita gente leva a situação do desemprego até ao limite que pode porque sabe que a probabilidade é que depois fique pior... infelizmente é essa a realidade e todos sofremos com isso. Eu nunca tive desempregada (ainda) mas nunca ganhei tão mal à hora como ganho hoje, o meu ordenado nunca parou de descer... ridículo.
Não desistas de procurar a sério, continua à procura, não te deixes limitar por nada nem ninguém. Beijinho